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Águas passam, fica o medo

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Força da enchente derrubou muro e levou bens de moradores próximos ao córrego.
Força da enchente derrubou muro e levou bens de moradores próximos ao córrego.

A vida da estudante Hiandra Ferreira, de 15 anos, voltou ao normal nesta semana. Depois da enchente do dia 19 de janeiro, que invadiu a casa da família dela, foram dias lavando móveis, roupas, talheres, janelas, roupas. O que não foi levado pelo rio ficou cheio de lama.

O trabalho foi grande, mas agora tudo parece ter se restabelecido. O único resquício dessa história é o medo. Ela relata o que sente quando caem as chuvas de verão. “Eu fico direto morrendo de medo,  quando chove a água sobe. Uma semana depois da enchente o rio ficou a um palmo de encher, imagina o desespero da gente”.

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A casa da estudante fica na rua Rio Grande do Norte, às margens do córrego Vai-e-Volta. Logo abaixo, na Rio Grande do Norte, há mais vítimas das águas. A aposentada Maria Auxiliadora Lagoeiro mora em Niterói (RJ) mas aluga há 10 anos uma casa próxima ao rio, onde fica quando vem visitar a família.

Ela perdeu guarda-roupas, cama, armário, raque e televisão, entre outras coisas, e conta entre risos que a única coisa intacta foi o título de eleitor. São danos materiais grandes, mas recuperáveis. O que mais a entristece são as perdas afetivas. “O pior que perdi foram minhas fotos, meus livros, meu diploma de professora, meu histórico escolar. Isso eu não tenho mais e não tenho como recuperar”.

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