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Depois de quase um mês da enchente, loja de tecidos volta a funcionar

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Comerciante volta ao trabalho com o que restou das mercadorias.
Comerciante volta ao trabalho com o que restou das mercadorias.

Foram 24 dias sem funcionar.  A loja de tecidos Itapuã, que fica na rua Junqueiras, foi um dos locais mais afetados pela enchente do dia 19 de janeiro. Segundo uma das proprietárias, o prejuízo passa dos R$500 mil.

O trabalho voltou, com o que sobrou das mercadorias, no último sábado (13). Mas em um outro ponto, pequeno, em frente à loja. Muito pequeno na verdade, se comparado ao tamanho do imóvel anterior. Em um lado do cômodo ficam os tecidos atingidos pelas chuvas, lavados e vendidos com desconto de 50%. No outro, os poucos que não foram banhados pela lama.

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A água que veio do córrego Vai-e-Volta destruiu uma das paredes, ficou represada até atingir 1,5 metro e depois derrubou as portas. Graças à ajuda de amigos, as perdas não foram maiores. Uma das proprietárias, Adriana Dantas Borsato Rocha, conta que enviou um áudio via WhatsApp para um grupo da Paróquia Nossa Senhora Aparecida. “Esse áudio acabou indo para muita gente. O pessoal desceu com caminhão, com camionete, para ajudar a gente a pegar aquilo que conseguimos recuperar. São as coisas que estão aqui”.

Além dos tecidos, foram perdidos computadores, bancadas e outros objetos. As máquinas de costura, mesmo sendo atingidas pelas águas, foram recuperadas. Após 42 anos de loja, 30 neste local, os comerciantes nunca tiveram problema dessa gravidade.

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Imóvel está sendo reformado e não há prazo para conclusão da obra.
Imóvel está sendo reformado e não há prazo para conclusão da obra.

Reforma

O imóvel, que é alugado, está sendo reformado e não há prazo para término da obra. A parede quebrada foi reconstruída, mas ainda há muito a ser feito, como a troca do telhado, que já estava prevista. “Está havendo uma sondagem do solo para levantar as colunas. A dona do prédio ainda não determinou prazo para nós, porque não conseguiu encontrar o solo. É argila, argila, argila. Pode ser dois, quatro, seis meses”, explica Adriana.

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Apesar das dificuldades e dos desafios que virão a seguir a loja segue firme, graças às ajudas que tem recebido e à própria capacidade de recuperação. “Ajuda da prefeitura eu não tive. Isenção de IPTU não tive. Disseram que iam prorrogar a água e a energia elétrica, mas eu já recebi minha conta de energia de mais de mil reais. Esse ponto é de um tio, que está emprestando para nós. Ajuda de autoridade a gente não teve nada. Estamos caminhando com a ajuda de parentes, amigos, e com a nossa própria força”, lembra a proprietária.

 

 

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