Após a excomunhão da Igreja Católica, divulgada no último sábado (19) pela Diocese de Guaxupé, o padre Ronaldo Melo entrou em contato com o Poços Já para prestar esclarecimentos. Segundo o sacerdote, uma carta enviada ao bispo Dom José Lanza dia 12 de maio deste ano registra o desligamento da diocese local.
A carta, registrada em cartório, solicita a “excardinação da diocese de Guaxupé” e demonstra gratidão ao bispo Dom José Lanza. Em comunicado da Igreja Católica Apostólica da Fé (ICAF), o padre ainda diz que estava sofrendo perseguições após o envio da carta. “É de se assustar, mas a partir de tal data, a família do Padre Ronaldo Melo passou a ser vigiada constantemente, inclusive seus pais ao saírem de casa se deparavam com carros cujas placas são da cidade de Guaxupé”.
A nota oficial ainda afirma que houve a tentativa de diálogo com a diocese, mas que outros padres também estariam sofrendo perseguições. “É com muita tristeza que constatamos que os púlpitos de igrejas ao invés de serem usados para a propagação do Evangelho que é Amor, Misericórdia e Respeito, vêm sendo usados para tentar derrubar irmãos em Cristo. É o que estamos vivenciando nos últimos dias”, relata o padre.
Segundo a Diocese de Guaxupé, a excomunhão ocorreu devido à fundação da ICAF, em Machado (MG), de responsabilidade do padre Ronaldo. “Nós da ICAF esperamos em Deus que as perseguições cessem, pois nossa finalidade é pregar o Evangelho e edificar as famílias. Jamais iremos usar os microfones da nossa Igreja para tentar derrubar um sacerdote, um pastor ou um bispo”, finalizou o sacerdote.