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Poços de Caldas

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Cresce adesão à greve do INSS

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Servidores se reúnem diariamente em frente à sede do INSS.
Servidores se reúnem em frente à sede do INSS.

A fisioterapeuta Marilene Mateus de Abreu trabalha no Instituto Nacional da Previdência Social (INSS) desde 1983. Mais de 30 anos depois, ela pode se aposentar mas continua trabalhando. As gratificações que recebe não são incorporadas ao salário e a aposentadoria significaria uma redução significativa na renda.

“Se amanhã ou depois eu ficar doente ou tiver que aposentar, como eu vou ter 50% de redução do meu salário? Tem família que depende de mim”, reclama a fisioterapeuta.

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Essa é uma das principais reivindicações da greve do INSS, que começou no dia sete deste mês. Desde então, o movimento alcançou grande adesão dos servidores. Atualmente, apenas o estado do Amazonas não participa da greve.

Em Poços de Caldas, a maioria dos servidores não está trabalhando. Mas mesmo assim ainda há atendimento de perícia médica e de parte dos agendamentos de aposentadoria. A expectativa é que até o fim da semana o governo federal apresente uma contraproposta, mas não há previsão de fim da greve.

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As principais reivindicações são de reajuste salarial de 27%, de acordo com a inflação, jornada semanal de 30 horas para todos os servidores, incorporação da gratificação por produtividade no salário, paridade entre os ativos e os aposentados e realização de concurso público para 15 mil vagas.

As agências de Ouro Fino, Guaxupé e Machado são as únicas que pertencem à regional de Poços de Caldas que ainda não aderiram. “O movimento está virando uma bola de neve, não pretendemos recuar. A gente sabe que o momento é difícil para o governo, mas não pedimos essa situação. Há anos são feitos grupos de trabalho, essas  reivindicações estão na mesa do governo há muitos anos e eles não dão solução”, disse a analista do seguro social Maria da Graça Cardoso Leite.

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Para que os segurados não sejam prejudicados, a orientação é que continuem agendando os atendimentos pelo telefone 135.

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