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Dia Nacional do Portador de Deficiência Física

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De acordo com o último censo realizado no Brasil, no ano de 2010, o país tem aproximadamente vinte e cinco milhões de pessoas (25.000.000) que apresentam algum tipo de deficiência com efeito limitante para suas vidas.

Desse total, um número entre nove e dez milhões de pessoas é a quantidade de deficientes físicos. Ou seja, aproximadamente cinco por cento (5%) da população tem algum tipo de deficiência física. Não dá pra negar que é um contingente respeitável.

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Conturbadamente, nós acabamos de atravessar um período eleitoral em que escolhemos os nossos políticos para mais um mandato de quatro anos. O primeiro turno das eleições ocorreu no dia cinco de outubro e poucos dias depois, no dia onze, tivemos o Dia Nacional das Pessoas com Deficiência Física.

E nesse acirradíssimo período eleitoral, de tantas e tantas injúrias pessoais e propostas nebulosas, quando não cabulosas, eu não vi nenhum dos principais candidatos apresentarem proposições claras para resolver principalmente os problemas de mobilidade desses deficientes físicos.

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Nossas ruas estão cada vez mais cheias de obstáculos para esses portadores de deficiências. Antigos problemas, aceitáveis nas partes mais antigas das cidades, continuam proliferando nos novos loteamentos. Os projetos arquitetônicos são aprovados apresentando verdadeiros absurdos como escadas nas calçadas e outros impedimentos.

O direito de ir e vir livremente, garantido pela Constituição Federal (Artigo 5º), não pode ser usufruído por grande parte dos deficientes físicos que se deparam comumente com vendedores ambulantes, ciclistas, desníveis e buracos, rampas impossíveis de serem usadas, carros parados em frente às rampas, lixeiras inapropriadas, pontos de ônibus, bancas de jornal, falta de ligação entre as calçadas e as ruas, bueiros destampados e pisos escorregadios.

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Além disso, os próprios prédios públicos, espaços que deveriam ser totalmente franqueados ao público em geral, em sua maioria não dispõem das adaptações necessárias, assim como o transporte público. Isso, na realidade, contribui definitivamente para que essa população de deficientes se faça ainda mais invisível.

E os deficientes, que podem muito bem se tornar pessoas produtivas e participativas, continuam cada vez mais esquecidos, engordando as estatísticas de desemprego e desqualificação profissional.

Nosso imenso país, que se descobriu recentemente altamente racista e intolerante, também há tempos se revela grandemente discriminatório em relação aos deficientes. Depois desse acirramento no debate político, visto e sentido por todos, ando desconfiado que talvez esta seja a hora de parar para balanço.

Hora de tentar consertar todas as injustiças que sufocam nosso povo. Mas, contrariamente, algo me diz que estou redondamente enganado quanto a isso…

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