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Mais de 800 crianças aguardam vaga em creche

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A esteticista Letícia Silva, 25, precisa trabalhar. Ela cuida sozinha da filha de um ano e quatro meses. “Eu não posso procurar emprego porque não consegui vaga em creche para minha filha. Estou tentando desde o ano passado”.

Letícia conta que procurou a secretaria de educação em outubro de 2012, mas não havia vaga. Em fevereiro, ela inscreveu a criança no cadastro municipal. Agora, está aguardando vaga em uma das três creches mais próximas de casa, nos bairros Jardim Ipê (onde mora), Jardim São Paulo e Santa Rita.

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O próximo cadastro será feito em agosto, entre os dias cinco e nove.  Mas a demanda tende a aumentar constantemente. A secretária de educação Maria Cláudia Prézia Machado conta que estão sendo construídos dois novos Centros de Educação Infantil, nos bairros Marco Divisório e Dom Bosco, que devem ser entregues à população ainda neste ano. Para 2013, está prevista a construção de uma creche no Vila Matilde. Além disso, o CEI Aquarela, na Estância São José, e o CEI Angelina Leandro Eiras, no bairro Nova Aparecida, estão sendo ampliados. Dessa forma, a prefeitura pretende atender cerca de 500 crianças das mais de 800 que estão na fila de espera.

Dificuldades

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Secretária conta que serão construídas três novas creches
Secretária conta que serão construídas três novas creches

A educação infantil atende crianças de quatro meses a cinco anos e 11 meses de idade. A secretária explica que o número de funcionários nesses centros é grande. Como cada berçarista trabalha seis horas, é preciso de duas para o período integral. Além disso, cada berçarista é responsável por apenas seis bebês.

Quando a atual administração assumiu a gestão municipal, o cadastro tinha 829 crianças, mas foi preciso atualizá-lo. O número cresceu para 1006. Com a contratação de mais funcionários, o número voltou a ser próximo de 800. Atualmente, as maiores demandas são nas zonas leste e sul. “Construir creche não é algo impossível. Cada uma vai de R$1,2 milhão a R$2 milhões, conforme o padrão. O problema é manter funcionando, com o número de funcionários que precisa. Não posso ser irresponsável, tenho que trabalhar de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal”, lamenta a secretária.

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