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Poços de Caldas

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Sul de Minas deve ter 8.020 novos casos de câncer em 2013, aponta estudo

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Secretário de Estado de Saúde, Antonio Jorge de Souza Marques, destaca a importância da prevenção
Secretário de Estado de Saúde, Antonio Jorge de Souza Marques, destaca a importância da prevenção

O secretário de Estado de Saúde Antonio Jorge de Souza Marques participou na tarde desta terça-feira, 11, do lançamento oficial do estudo “Situação do Câncer em Minas Gerais e suas Macrorregiões de Saúde”, realizado no Espaço Cultural da Urca.

Poços de Caldas é a única cidade do interior mineiro que tem o registro de câncer de base local, o que ajuda a criar uma gestão mais efetiva na área de saúde. O secretário explica que os índices estão diretamente ligados à qualidade dos trabalhos de prevenção e promoção à saúde em cada cidade.

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O estudo confirma que os dois tipos de câncer mais comuns são de mama e próstata. “infelizmente ainda temos um volume muito grande de mulheres que chegam ao tratamento do câncer de mama em um estágio avançado. Nós não temos restrição dos serviços ofertados, mas precisamos melhorar os processos para que as pacientes cheguem mais precocemente”, explica o secretário.

Radioatividade

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A influência dos índices de radioatividade em Poços de Caldas na incidência de câncer faz parte de outro estudo, que ainda não foi concluído. Mas o secretário adianta que por enquanto nenhuma relação foi encontrada. ” Já podemos ter uma primeira visão de que realmente não tem influência. O câncer previsível devido à radioatividade seria o de pulmão, mas a incidência em Poços é abaixo da média estadual.”

Números

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Os dados analisados foram importados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Sistema de Registros Hospitalares de Câncer (SisRCH) e do Sistema de Registros de Câncer de Base Populacional (SisBasepopWeb). No Sul de Minas, a projeção é de que tenhamos 8.020 casos novos de câncer em 2013, com 2.540 óbitos. A incidência tende a aumentar devido à tendência de envelhecimento populacional. No caso dos cânceres mais recorrentes, de mama e próstata, a média é de 99 casos por 100 mil homens e de 55 casos por 100 mil mulheres. Entre os casos que terminam em óbito, 40% poderiam ser prevenidos ou tratados precocemente.

Recomendações

Ao final do estudo, as recomendações para o sul de Minas são:

Organizar a linha de cuidados com vistas a promoção de saúde, prevenção dos fatores de risco, diagnóstico precoce, acesso à assistência para dar início ao tratamento nas fases iniciais da doença;

Lembrar que o surgimento da maioria dos cânceres está ligado à exposição de longo prazo aos diversos fatores de risco e que é preciso conscientizar as novas gerações para atitudes saudáveis;

Os fatores de risco como uso do tabaco, o consumo de álcool e a exposição ocupacional ou ambiental podem ser controlados com ações  amplas de promoção de saúde como também no monitoramento da população de risco;

Preparar e motivar os profissionais de saúde da atenção primária para a suspeita e o diagnóstico precoce dos cânceres que apresentam possibilidade de rastreamento.

 

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