A fotógrafa Ana Amélia Alcântara e o filho de cinco anos foram à Praça Pedro Sanches decididos a escolher um novo membro da família. Ela conta que teve cachorro durante 14 anos, mas ele morreu ano passado. Agora, quer mais um. “Dá vontade de levar todos, porque eles tem uma carinha de “me leva pra casa”. Se a gente pudesse, levaria mais. A gente vê pela carinha deles que realmente eles estão bem carentes.”
O evento é organizado a cada duas ou três semanas pelos grupos Ação Movimento Animal (AMA) e Força nas Patinhas. São animais resgatados de situações de emergência. Muitos foram atropelados, estão machucados ou grávidas. Eles vão para lares temporários, que são casas de membros do grupo que se voluntariam para cuidar deles até que consigam um lar definitivo. Por isso, a necessidade de realizar as feiras. ” Com tanto animal abandonado, maltratado, precisando mesmo de um lar, é um desleixo a gente pensar em pagar tanto por eles. Porque vida não se vende. É importante conscientizar que tem animais precisando e que adotá-los é mais saudável para a sociedade”, explica a coordenadora do AMA, Andréa Alcântara.
A feira termina às 13h. Para saber mais sobre adoção de animais,clique aqui e leia o artigo da veterinária Samantha Marino.